A retinopatia diabética é uma doença do fundo do olho que afeta os vasos sanguíneos da retina, tendo como origem o diabetes mellitus, principalmente quando o diabetes é mal controlado. Por falar nisso, a diabetes é a maior causadora da doença: de acordo com a pesquisa “Diabetes: Mude seus Valores”, 75% dos pacientes com diabetes há mais de 20 anos desenvolvem a doença. Além de tudo, os pacientes diabéticos têm 25 vezes mais riscos de perder a visão do que aqueles que não têm a doença!
Para tratar da retinopatia diabética, fizemos o vídeo abaixo em que o Dr. Rafael Cerqueira Alves (CRM RJ 52102934-7), especialista em retina aqui da dr.olho, explica tudo sobre a doença. Assista:
Sumário
- Qual a relação entre a retinopatia diabética e a catarata?
- Quais os tipos de retinopatia diabética?
- Fui diagnosticado com a doença. Devo me preocupar?
- Qual o tratamento da retinopatia diabética?
Como saber se tenho retinopatia diabética?
Para o diagnóstico da doença, é necessário ir a uma consulta com o médico oftalmologista, especialmente o retinólogo, que é o oftalmologista especializado na retina – região do olho mais afetada pela retinopatia. O principal exame para diagnosticar a doença é o chamado mapeamento de retina. Além de diagnosticar a retinopatia diabética, o mapeamento faz a classificação da gravidade da doença. O mapeamento é um exame simples, feito com a pupila dilatada, uma luz bem forte e com lentes especiais para melhor observação do oftalmologista.
Quais os sintomas da retinopatia diabética?
Embora seja grave, a retinopatia diabética não apresenta sintomas. Assim como a retinopatia hipertensiva e o glaucoma, muitas pessoas acabam não procurando atendimento médico simplesmente porque, nos estágios iniciais da doença, a retinopatia diabética é silenciosa. Quando a doença apresenta sintomas, geralmente é sinal de que ela já está em estágio avançado.
Em seu estágio avançado, portanto, os principais sintomas da retinopatia diabética são a baixa visual no centro da visão, causada principalmente pelo edema da região macular da retina, a sensação de “visão suja” (quando há hemorragia vítrea) ou embaçamento em casos avançados (quando ocorre o descolamento de retina).
Qual a relação entre a retinopatia diabética e a catarata?
Normalmente, o diabético tem uma maior probabilidade de apresentar catarata numa idade mais precoce.
Quais os tipos de retinopatia diabética?
A retinopatia diabética tem duas classificações principais: a proliferativa e a exsudativa.
A retinopatia exsudativa tem como principal característica a perda da capacidade dos vasos sanguíneos em deixar o sangue em seu interior, causando extravasamento de líquido, gordura e pode causar hemorragia na área da retina. Quando isso afeta a mácula (região central da retina), normalmente causa baixa da acuidade visual.
A proliferativa, por sua vez, apresenta um quadro mais tardio e grave, pois é um sinal de sofrimento da retina. Quando o quadro está avançado, os vasos sanguíneos não são capazes de nutrir a retina, o que gera uma falta de oxigênio e, consequentemente, o surgimento de novos vasos (neovasos) para tentar suprir esta falta. O problema é que esses neovasos são mal formados e podem gerar sangramentos e até causar um descolamento de retina.
Fui diagnosticado com a doença. Devo me preocupar?
Se você tiver sido diagnosticado com a retinopatia diabética, você precisa se cuidar e seguir todas as orientações do seu médico oftalmologista. A retinopatia diabética é uma das maiores causas de cegueira irreversível no mundo.
Qual o tratamento da retinopatia diabética?
O melhor tratamento é a prevenção, principalmente no caso dos diabéticos. O controle da glicose no sangue (glicemia) é o principal método de prevenção da retinopatia diabética. Atenção: valores da glicemia acima de 100 mg/dL já são considerados alterados!
O controle da glicose deve ser combinado com exercícios físicos regulares, controle da dieta e tratamento medicamentoso ou com insulina, que só devem ser utilizados após a prescrição de um médico endocrinologista.
Quando a retinopatia diabética já está instalada, há tratamentos que podem ser realizados na retina, como a fotocoagulação (mais conhecido como “laser), as injeções intravítreas (injeções intraoculares) ou com cirurgia intraocular.
Quanto custa o tratamento para a retinopatia diabtica?
O valor do tratamento para a retinopatia diabética varia conforme o estágio da doença e o tratamento indicado. Conforme falamos acima, o tratamento adequado muda conforme cada caso. O tratamento é passado pelo oftalmologista, preferencialmente o especialista em retina.
As fotocoagulações custam, por sessão, a partir de R$300, dependendo da cidade e da clínica escolhida.
Já as injeções intraoculares são mais caras e custam a partir de R$2000 por sessão, dependendo do medicamento indicado pelo médico. No Brasil, as injeções devem ser realizadas em centros cirúrgicos e são feitas por médicos especializados.
Para saber mais sobre as injeções intraoculares, assista ao vídeo em que o Dr. Rafael Cerqueira Alves (CRM RJ 52102934-7), retinólogo da dr.olho oftalmologia, explica tudo sobre o assunto:
Visite o oftalmologista com frequência
Recomenda-se visitar o oftalmologista ao menos uma vez por ano para realizar exames oftalmológicos, principalmente o exame de fundo de olho. Após o diagnóstico, o intervalo entre as consultas dependerá da gravidade e são determinadas após a avaliação do médico oftalmologista.
Especialista em retinopatia diabética no Rio de Janeiro
A dr.olho possui especialistas em retina clínica e cirúrgica para o diagnóstico e tratamento da retinopatia diabética. Também realizamos fotocoagulação a laser, injeções intraoculares e cirurgias na retina. Nossas consultas possuem preço popular e pagamento facilitado!
Para agendar sua consulta ou saber mais sobre nossos serviços, entre em contato pelos seguintes canais:
Online: https://drolho.com/agendamento
Telefone: (21) 2018-7040
WhatsApp: clique aqui
Pingback: O que é retina e o descolamento de retina? -
Pingback: Doenças na retina: conheça as 3 mais comuns! - dr.olho
Pingback: OCT: O exame que detecta problemas de visão de forma precoce - dr.olho